Paróquia de Santo Antônio

Evangelho do dia › 08/04/2017

Sábado da 5ª Semana da Quaresma

1ª Leitura – Ez 37,21-28

Farei deles uma nação única.
Leitura da Profecia de Ezequiel 37,21-28 21 Assim diz o Senhor Deus:
‘Eu mesmo vou tomar os israelitas
do meio das nações para onde foram,
vou recolhê-los de toda a parte
e reconduzi-los para a sua terra.
22 Farei deles uma nação única no país,
nos montes de Israel,
e apenas um rei reinará sobre todos eles.
Nunca mais formarão duas nações,
nem tornarão a dividir-se em dois reinos.
23 Não se mancharão mais com os seus ídolos
e nunca mais cometerão infames abominações.
Eu os libertarei de todo o pecado
que cometeram em sua infidelidade,
e os purificarei.
Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.
24 Meu servo Davi reinará sobre eles,
e haverá para todos eles um único pastor.
Viverão segundo meus preceitos
e guardarão minhas leis, pondo-as em prática.
25 Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó,
onde moraram vossos pais;
ali habitarão para sempre, também eles,
com seus filhos e netos,
e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre.
26 Farei com eles uma aliança de paz,
será uma aliança eterna.
Eu os estabelecerei e multiplicarei,
e no meio deles colocarei meu santuário para sempre.
27 Minha morada estará junto deles.
Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
28 Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel,
por estar o meu santuário no meio deles para sempre.’
Palavra do Senhor.

Salmo – Jr 31, 10. 11-12ab. 13 (R. Cf. 10d)

R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
10 Ouvi, nações, a palavra do Senhor *
e anunciai-a nas ilhas mais distantes:
‘Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, *
e o guardará qual pastor a seu rebanho!’ R.

11 Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó *
e o libertou do poder do prepotente.
12a Voltarão para o monte de Sião, +
entre brados e cantos de alegria *
12b afluirão para as bênçãos do Senhor: R.

13 Então a virgem dançará alegremente, *
também o jovem e o velho exultarão;
mudarei em alegria o seu luto, *
serei consolo e conforto após a guerra. R.

Evangelho – Jo 11,45-56

E também para reunir na unidade
os filhos de Deus dispersos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11,45-56

Naquele tempo:
45 Muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria
e viram o que Jesus fizera, creram nele.
46 Alguns, porém, foram ter com os fariseus
e contaram o que Jesus tinha feito.
47 Então os sumos sacerdotes e os fariseus
reuniram o Conselho e disseram:
‘O que faremos?
Este homem realiza muitos sinais.
48 Se deixamos que ele continue assim,
todos vão acreditar nele,
e virão os romanos
e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação.’
49 Um deles, chamado Caifás,
sumo sacerdote em função naquele ano, disse:
‘Vós não entendeis nada.
50 Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo
do que perecer a nação inteira?’
51 Caifás não falou isso por si mesmo.
Sendo sumo sacerdote em função naquele ano,
profetizou que Jesus iria morrer pela nação.
52 E não só pela nação,
mas também para reunir os filhos de Deus dispersos.
53 A partir desse dia, as autoridades
judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54 Por isso,
Jesus não andava mais em público no meio dos judeus.
Retirou-se para uma região perto do deserto,
para a cidade chamada Efraim.
Ali permaneceu com os seus discípulos.
55 A Páscoa dos judeus estava próxima.
Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém
para se purificar antes da Páscoa.
56 Procuravam Jesus
e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si:
‘O que vos parece?
Será que ele não vem para a festa?’
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 11, 45-56

Jesus, caminho, verdade e vida, é condenado à morte antes do seu próprio julgamento. Os sumos sacerdotes e os fariseus não conheceram Jesus, não souberam perceber o tempo em que foram visitados e não descobriram o sentido mais profundo da sua presença na história da humanidade. Quem conhece Jesus, o Deus da Vida, constrói a vida, mas quem não o conhece, mata! Evangelizar significa também apresentar Jesus como o Deus da Vida presente no meio de nós, a fim de que, ao reconhecer essa presença, as pessoas entendam que ser cristão significa ser compromissado com a vida e ser capaz de transformar essa sociedade de morte.

 

Fonte: CNBB

X