52 anos de ternura e devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
52 anos de ternura e devoção
a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Aos vinte e cinco de janeiro – de 1967 – houve aqui na Lapa um reviver das Missões que foram pregadas há um ano. Consistiu no seguinte: como lembrança das missões ficou a novena perpétua em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: pois bem somente agora ficou pronto um lindo e grande quadro de Nossa Senhora que se acha exposto na Matriz. (…) A novena continua há um ano, às quartas-feiras, com a Matriz sempre cheia. O quadro foi oferecido por uma família lapeana. – extraído do livro de tombo número 6, folha 4.
E hoje podemos escrever no livro de tombo atual, o de número 8: a novena continua há 52 anos, às quartas-feiras, em doze horários, com a Matriz sempre cheia. A grande participação do Povo de Deus nas novenas em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Matriz, é um belo testemunho da fé em Deus e de confiança na intercessão na Mãe do Perpétuo Socorro.
Realizar um novenário é dar continuidade numa forma de oração do Povo de Deus que tem inspiração bíblica. Diz o livro dos Atos dos Apóstolos (1,3.9 e cf. 1,12-14 e 2,1): durante quarenta dias Jesus apareceu e falou aos apóstolos do que concerne o Reino de Deus. (…) Depois, foi elevado à vista deles. Depois que Jesus voltou para o céu, em Jerusalém os apóstolos reuniram-se em oração junto com a Mãe de Jesus, Maria Santíssima e lá permaneceram em oração até se completar os 50 dias da Páscoa da Ressurreição, isto é, até o dia da festa de Pentecostes. Portanto, permaneceram de nove a dez dias em oração aguardando a vinda do Espírito Santo de Deus para que pudessem ter a firmeza e a coragem de realizar a missão outrora recebida pelo próprio Senhor Jesus.
Realizar um novenário permanente é buscar saciar a sede que temos de Deus do jeito de Maria Santíssima, isto é, em oração com toda a Igreja, e assumir o compromisso de levar para o cotidiano da vida a mesma decisão tomada por Maria de Nazaré: de ser ouvinte e praticante da Palavra de Deus.
A Palavra de Deus seja viva na nossa vida: no que falamos e no que fazemos. E que este ano de 2019, dos 250 anos do Município e da Paróquia de Santo Antônio da Lapa, da memória dos 125 anos do Cerco da Lapa, da Jornada Mundial da Juventude do Panamá que tem feições marianas, seja desde o seu início consagrado a Deus pela intercessão amorosa da Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Antônio.
Padre Celmo Suchek de Lima
Pároco de Santo Antônio da Lapa