Paróquia de Santo Antônio

Evangelho do dia › 06/12/2017

6ª-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

1ª Leitura – Dn 7,2-14

Eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem. 

Leitura da Profecia de Daniel 7,2-14

Eu, Daniel, 
2 ‘Tive uma visão durante a noite; 
eis que os quatro ventos do céu 
revolviam o vasto mar, 
3 e quatro grandes animais, 
diferentes uns dos outros, 
emergiam do mar. 
4 O primeiro era semelhante a um leão, 
e tinha asas de águia; 
ainda estava olhando, 
quando lhe foram arrancadas as asas; 
ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, 
e foi-lhe dado um coração de homem. 
5 Eis que surgiu outro animal, o segundo, 
semelhante a um urso, 
que estava erguido pela metade 
e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; 
ouvia-se dizer: ‘Vamos, come mais carne.` 
6 Continuei a olhar, 
e eis que assomou outro animal, 
semelhante a um leopardo; 
tinha no dorso quatro asas de ave, 
e havia no animal quatro cabeças. 
E foi-lhe dado poder. 
7 Depois, eu insistia em minha visão noturna, 
e eis que apareceu o quarto animal, 
terrível, estranho e extremamente forte; 
com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, 
calcando aos pés o que sobrava; 
era bem diferente dos outros animais que eu vi antes, 
e tinha dez chifres. 
8 Eu observava estes chifres, 
e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, 
e, em compensação, 
foram arrancados três dos primeiros chifres; 
e eis que neste chifre pequeno 
havia uns olhos como olhos de homem 
e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. 
9 Eu continuava olhando 
até que foram colocados uns tronos, 
e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. 
Sua veste era branca como neve 
e os cabelos da cabeça, como ló pura; 
seu trono eram chamas de fogo, 
e as rodas do trono, como fogo em brasa. 
10 Derramava-se aí um rio de fogo 
que nascia diante dele; 
serviam-no milhares de milhares, 
e milhões de milhões assistiam-no ao trono; 
foi instalado o tribunal 
e os livros foram abertos. 
11 Eu estava olhando para o lado das palavras fortes 
que o mencionado chifre fazia ouvir, 
quando percebi que o animal tinha sido morto, 
e vi que seu corpo fora feito em pedaços 
e tinha sido entregue ao fogo para queimar; 
12 percebi também que aos restantes animais 
foi-lhes tirado o poder, 
sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo. 
13 Continuei insistindo na visão noturna, 
e eis que, entre as nuvens do céu, 
vinha um como filho de homem, 
aproximando-se do Ancião de muitos dias, 
e foi conduzido à sua presença. 
14 Foram-lhe dados poder, glória e realeza, 
e todos os povos, nações e línguas o serviam: 
seu poder é um poder eterno 
que não lhe será tirado, 
e seu reino, um reino que não se dissolverá. 
Palavra do Senhor. 

Salmo – Dn 3,75. 76. 77. 78. 79. 80. 81 (R. 59b)

R. Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim! 
75 Montes e colinas, bendizei o Senhor! R.

76 Plantas da terra, bendizei o Senhor! R.

77 Mares e rios, bendizei o Senhor! R.

78 Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! R.

79 Baleias e peixes, bendizei o Senhor! R.

80 Pássaros do céu, bendizei o Senhor! R.

81 Feras e rebanhos, bendizei o Senhor! R. 

Evangelho – Lc 21,29-33

Quando virdes acontecer essas coisas,
ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,29-33

Naquele tempo: 
29 Jesus contou-lhes uma parábola: 
‘Olhai a figueira e todas as árvores. 
30 Quando vedes que elas estão dando brotos, 
logo sabeis que o verão está perto. 
31 Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, 
ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 
32 Em verdade, eu vos digo: 
tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 
33 O céu e a terra passarão, 
mas as minhas palavras não hão de passar. 
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Lc 21, 29-33

Devemos ser capazes de reconhecer os sinais dos tempos para que possamos perceber os apelos do Reino de Deus na nossa vida, assim como sermos capazes de descobrir a presença de Jesus na história das pessoas. Somente quando somos capazes de analisar os acontecimentos a partir da ótica da fé é que somos capazes de interpretar os fatos como sendo sinal dos tempos e ação da graça divina no nosso dia a dia. Para que isso seja possível, a Palavra de Jesus deve ser o critério fundamental para a interpretação dos acontecimentos.

Fonte: CNBB 

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